sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Britânica marca encontro romântico por Facebook e se envolve em assalto


Leah Gibbs foi presa por atuar como motorista de fuga.


A britânica Leah Gibbs (Foto: Wales News Service )A britânica Leah Gibbs (Foto: Wales News Service )
Uma britânica que marcou um encontro romântico após conhecer um rapaz pelo Facebook terminou a noite presa, acusada de envolvimento em um assalto, no País de Gales.
Segundo a mídia local, Leah Gibbs, de 23 anos, aceitou dar uma carona a Adam Minton, de 21, logo que chegou à sua casa, no dia 30 de junho. Ele teria afirmado que precisava visitar um amigo.
Ela teria esperado por ele no carro em uma rua comercial por cinco minutos. Minton teria então entrado no carro, dizendo: 'Dirige, dirige, dirige.'
Ao chegar de volta à casa dele, o casal foi abordado pela polícia e preso. Só nesse momento Gibbs teria se dado conta do que tinha acontecido.
Assalto a casa de apostas
Testemunhas ouvidas pelo tribunal de Merthyr Tydfil disseram que um homem entrou em uma casa de apostas com um capuz preto cobrindo a cabeça e uma bandana preta sobre o rosto.
saiba mais
Ameaçando a funcionária com uma faca, ele pediu que ela enchesse uma sacola plástica de dinheiro, saindo da loja com o equivalente a R$ 650.
A funcionária acionou o alarme e um cliente alertou outras pessoas, que correram atrás do homem.
Após fugir do local no carro dirigido por Gibbs, a polícia conseguiu localizá-lo e encontrou a sacola, o dinheiro e a faca usada no assalto.
Leah Gibbs foi considerada cúmplice no crime e teve de passar uma noite presa, até que os policiais aceitassem que ela não sabia de nada.
Minton, que já havia sido indiciado por crimes violentos anteriormente, foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo assalto.

Câmera faz boas imagens em 3D, mas ainda falta meio para ver as fotos


W3, da Fujifilm, tem 10 megapixels de resolução e faz vídeos em 3D.
Máquina tem tela especial para visualizar fotos 3D sem usar óculos especiais.


A proposta de máquinas fotográficas que captam imagem em 3D é simples: poder fotografar qualquer cena, objeto ou pessoa com o mesmo efeito tridimensional dos filmes no cinema e nos videogames. Na prática, ter as fotos é interessante, mas faltam dispositivos para permitir que uma família ou amigos, por exemplo, vejam as imagens com maior profundidade.
Mas a câmera fotográfica FinePix Real 3D W3, da Fujifilm, possui uma pequena tela de 3,5 polegadas que resolve parcialmente este problema: por meio dela, é possível visualizar as imagens em três dimensões sem a necessidade de óculos especiais, tal qual os games e vídeos no Nintendo 3DS, o videogame portátil da Nintendo.
FinePix Real 3D W3
Resolução 10 megapixels.
Zoom ótico 3x (equivalente a 35 ~ 105 mm).
ISO/Sensibilidade Auto / 100 ~ 1600 ISO.
Armazenamento memória interna de 34MB. É compatível com cartões de memória SD e SDHC.
Tamanho 124 mm x 65,9 mm x 27,8 mm (largura x altura x profundidade)
Peso 230 g
 A câmera fotografa com resolução de 10 megapixels e também grava vídeos em 3D com 720p de definição. Por meio de uma entrada HDMI no aparelho, é possível visualizar o conteúdo em televisores – fotos e vídeos em 3D, apenas em TVs compatíveis com a tecnologia. Também é possível enviar as imagens para um computador, como é feito normalmente com fotos "comuns". Entretanto, só será possível ver as imagens em tridimensionais em um monitor 3D. O Nintendo 3DS é outra alternativa para ver as imagens, já que tem uma tela especial com tecnologia 3D sem precisar de óculos. Não tendo nenhuma destas alternativas, o usuário só tem a tela da própria câmera para ver as fotos com maior profundidade ou se contentar em ver o conteúdo em 2D.
Como o aparelho possui duas lentes para obter imagens em 3D, o usuário precisa tomar um certo cuidado para não cobrir a lente da direita, que fica próxima ao disparador.
A câmera W3 já está sendo vendida no Brasil pelo preço sugerido de R$ 2,5 mil.

Estudantes fazem 'beijaço' contra as reformas na educação no Chile


Jovens protestam contra os cortes de verbas promovidos por Piñera.
Reivindicações estudantis devem ser negociadas a partir deste sábado.


Estudantes beijam-se durante protesto contra o sistema de ensino nesta quinta-feira (1º) em Santiago do Chile (Foto: AFP)Estudantes beijam-se durante protesto contra o sistema de ensino nesta quinta-feira (1º) em Santiago do Chile
Os estudantes chilenos protestam há três meses, desde que o presidente Sebastian Piñera anunciou cortes nos gastos com o ensino (Foto: AFP)Os estudantes chilenos protestam há três meses, desde que o presidente Sebastian Piñera anunciou cortes nos gastos com o ensino
Governo e líderes estudantis devem começar a negociar no sábado (Foto: AFP)Governo e líderes estudantis devem começar a negociar no sábado

Em visita ao Brasil, Kasparov defende o uso do xadrez na educação


Ex-campeão mundial disputou partida simultânea com 20 crianças e jovens.
'O xadrez abre a mente das crianças diante dos problemas', destacou.


Gary Kasparov jogou xadrez contra 20 crianças e jovens selecionados pelo Sesi (Foto: Paulo Guilherme/G1)Gary Kasparov jogou xadrez contra 20 crianças e jovens selecionados pelo Sesi.
O ex-campeão mundial de xadrez, Gary Kasparov, participou nesta quinta-feira (1º) de uma partida simultânea contra 20 crianças e jovens no Teatro do Sesi São Paulo. Antes da apresentação, Kasparov deu uma palestra na qual destacou a importância do uso do xadrez na educação. De acordo com Kasparov, o xadrez é muito importante na formação dos estudantes, pois desenvolve o raciocínio e novas habilidades.
saiba mais
“O xadrez abre a mente das crianças e ajuda a ter uma visão melhor do problema que elas têm diante de si, melhorando a disciplina, habilidade de ter a visão geral, atitude e autoestima”, ponderou Kasparov. O enxadrista nascido no Azerbaijão, antiga república soviética, destacou ainda que espera que sua visita ao Brasil estimule novos estudantes a se aprofundar no estudo do xadrez. “O xadrez é ótimo para desenvolver o talento da criança”, disse Kasparov, que foi o mais jovem campeão mundial de xadrez da história (22 anos).
Em cerca de uma hora e meia Kasparov derrotou todos os adversários, a maioria com xeque-mate. A jovem Thauane Ferreira de Medeiros, de 17 anos, foi uma das últimas a ser vencida pelo ex-campeão mundial. “Cheguei a estar em vantagem em relação a ele no final, mas errei e acabei tendo de dar a vitória a ele por abandono”, disse.
A jovem destacou a importância do xadrez para o desenvolvimento do raciocínio lógico. “Não sou fã de matemática, mas amo lógica, e acho importante que as escolas adotem o xadrez no aprendizado das crianças.”
A jovem Thauane Ferreira de Medeiros deu trabalho ao exadrista (Foto: Paulo Guilherme/G1)A jovem Thauane Ferreira de Medeiros deu trabalho ao exadrista.

Estudante vai se formar arquiteto após abandonar psicologia e biologia


Universitários falam como mudaram de cursos, em áreas opostas.
Especialista diz que desafio é buscar boa remuneração no que dá prazer.


Conrado se forma arquiteto neste ano (Foto: Editoria de Arte/G1)
Este mês o capixaba Conrado Carvalho, de 27 anos, vai se formar em arquitetura. O diploma no curso superior é o final feliz de uma busca intensa para descobrir a carreira que ele mais gostava. Conrado fazia faculdade de psicologia, mas descobriu, no meio do curso, que não era o que queria. Largou a faculdade e foi fazer biologia. Desistiu novamente. Até que o estudante encontrou na arquitetura a sua realização.
(Série Vestibular: hora da decisão. Entre o fim deste mês e o começo de setembro as principais universidades recebem inscrições. O G1 publica nesta semana uma série de reportagens sobre o dilema dos jovens e as dicas dos especialistas.)
A saga de Conrado se repete com diversos universitários que mudam de curso de um período para o outro. E será que existe explicação para isso? O futuro arquiteto tem a resposta na ponta da língua. “Quando ingressamos para o mundo dos estudos, na hora de escolher a profissão que nos acompanhará pelo resto das vidas, estamos muito novos e não sabemos como será o mercado de trabalho", avalia.
Conrado conta que na faculdade se sentia um estranho no meio dos futuros psicólogos. "Não temos perspectiva profissional e quando sentamos na sala de aula percebemos que estamos sobrando em meio a tanta gente, que, de cara, se identificou com o curso. Poucos tem a atitude de mudar, como eu tive duas vezes”, contou o jovem, que viu na arquitetura um futuro promissor.
Situação semelhante aconteceu com o capixaba Antonio Franzosi, de 22 anos. Em 2008, começou o curso de publicidade e propaganda na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), conseguiu levar o curso até o terceiro período, mas já sabia que não conseguiria chegar ao fim. “Desisti do curso por uma única razão: dinheiro. Comecei a perceber que faculdade demandaria tempo e muito estudo. Vi que eu não gostava de estudar e já que o jeito era esse, estudaria um curso que me desse um excelente retorno financeiro”, desabafou Franzozi.
O universitário procurou o consolo financeiro no curso de engenharia civil. Ele já está no quarto período e se diz confiante com a mudança. “Quando alguém mostra estar desconfortável com a faculdade escolhida, sou o primeiro a dar apoio. Se está infeliz com o curso, é melhor mudar da água para o vinho a se arrepender com o curso depois de concluído, a sensação deve ser pior”, disse o universitário.
Segundo a especialista em recursos humanos Virna Vivas Ribeiro Surerus, na hora da escolha, alguns estudantes não tem o autoconhecimento suficiente para tomar uma decisão. Nesta hora, um teste vocacional pode ajudar. "O teste pode contribuir mas não dá nenhuma garantia de escolha certa. Se entrou no curso e não está gostando, é melhor parar do que se arrepender quando já estiver tentando ingressar no mercado de trabalho. A frustração vai ser pior", disse.
Desistências acontecem geralmente no 4º período, diz Virna Vivas (Foto: Juirana Nobres / G1ES)Desistências acontecem geralmente no 4º período,
diz Virna Vivas (Foto: Juirana Nobres / G1ES)
Não ter medo de errar
Para a psicóloga, as desistências acontecem geralmente no quarto período, já que a partir desta fase as matérias começam a ser mais diretas ao curso estudado. Ela disse ao G1 que o ideal é não ter medo de errar nunca. "O importante também é buscar boa remuneração no que dá prazer e prazer no que dá boa remuneração", destacou Virna.
De acordo com a especialista em recursos humanos, os filhos são influenciados muitas vezes pelos pais e amigos. "Os pais querem para os filhos o que eles não tiveram e por esta razão os colocam em um redoma de vidro. Os filhos ficam sem iniciativa quando crianças e, na hora de decidir, bate a dúvida e a insegurança. Já no curso, alguns terminam para acompanhar os outros amigos", contou.
Entre as dicas para quem está em dúvida sobre que carreira escolher, a especialista aponta: fazer teste vocacional para obter orientação; buscar o autoconheciemento; separar os cursos em humanas, exatas ou biomédicas; passar um dia com alguém que trabalha com uma área de seu interesse, para saber como é o dia a dia e as tarefas; e não atirar para tudo quanto é lado, ou seja, não prestar vestibular para carreiras diversas e fazer o curso para o qual for aprovado

Novo primeiro-ministro do Japão anuncia seu gabinete


Yoshihiko Noda tem o desafio de reconstruir país após tsunami de março.
Desconhecido, Jun Azumi, de 49 anos, assume as Finanças.


O novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, anunciou nesta sexta-feira (2)   composição de seu governo, que terá a missão de prosseguir com a reconstrução do país após o terremoto seguido de tsunami de 11 de março passado.
O governo, o sexto do Japão em cinco anos, tem nas Finanças e nas Relações Exteriores dois legisladores com menos de 50 anos, considerados jovens na política japonesa para ocupar estes cargos.
Noda entregou a pasta das Finanças a Jun Azumi, 49 anos, um parlamentar originário da prefeitura de Miyagi, devastada pelo tsunami.
O novo ministro de Finanças do Japão, Jun Azumi, nesta sexta-feira (2) em Tóquio (Foto: AP)O novo ministro de Finanças do Japão, Jun Azumi, nesta sexta-feira (2) em Tóquio (Foto: AP)
Azumi sucede nas Finanças o próprio Noda, defensor do rigor orçamentário e de uma reforma fiscal destinada a financiar a reconstrução do país e reduzir o peso da dívida, que já supera 200% do PIB.
Koichiro Gemba, 47 anos, foi chamado para dirigir a diplomacia japonesa, testada no final do ano passado pelas questões territoriais com China e Rússia.
Gemba foi ministro de Estratégia Nacional no gabinete anterior.
A pasta da Defesa ficou com Yasuo Ichikawa, um senador de 69 anos, e o ministério da Economia, Comércio e Indústria coube a Yoshio Hachiro, 63 anos.
Hachiro, da esquerda do Partido Democrata do Japão (PDJ), terá a tarefa de pilotar a recuperação de uma economia em recessão e de enfrentar os novos desafios da política energética do país, privado atualmente de 80% de sua geração nuclear.
O premiê precedente, Naoto Kan, anunciou sua demissão na semana passada, em meio a fortes críticas por sua gestão após o tsunami, que deixou mais de 20 mil mortos ou desaparecidos e uma crise nuclear na central de Fukushima Daiichi.

Alimentos sobem mais, e inflação em SP acelera em agosto, diz Fipe

Preços registraram avanço de 0,92%, contra 0,21% em julho.
Índice de Preços ao Consumidor ficou em 0,39% nesta apuração.


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou aceleração em agosto, ficando em 0,39%, contra alta de 0,30% no mês anterior. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (2) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
No grupo alimentação, os preços registraram avanço de 0,21%, em julho, para 0,92%, em agosto, exercendo a principal contribuição para a aceleração do indicador.
O grupo saúde teve alta de 0,66% em agosto contra 0,54% em julho. Em vestuário, os preços saíram de uma deflação de 0,77% para uma alta de 0,83%.
Em educação, os preços tiveram ligeira alta de 0,01% no fechamento do mês, ante alta de 0,28% em julho. Os preços do grupo habitação terminaram agosto em desaceleração. A variação passou de 0,45% em julho para 0,33% em agosto.
A variação de preços do grupo transportes também desacelerou: de 0,25% em julho para 0,12% em agosto. Comportamento semelhante teve o grupo despesas pessoais. Os preços saíram de uma alta de 0,53% para uma deflação de 0,29%.