segunda-feira, 30 de maio de 2011

No entanto, de acordo com a pesquisa, realizada pela consultoria Nielsen Norman Group, os usuários preferem a leitura no tablet, mesmo sendo mais lent

Leitura em tablet é mais lenta do que em livro impresso


A leitura de um livro digital pode ser até 10,7% mais lenta do que a leitura em um livro impresso, informou uma pesquisa, realizado por Jakob Nielsen, do Nielsen Norman Group, uma consultoria de desenvolvimento de produtos.

Apesar do maior tempo de leitura, a Nielsen descobriu que os usuários, mesmo assim, preferem ler um e-book em um dispositivo tablet.

O monitor de PC, entretanto, foi odiado como uma plataforma de leitura entre todos os entrevistados.

O estudo

A pesquisa comparou tempo de leitura de 24 usuários de Kindle 2, iPad, PC e um bom e velho livro. Em todos os testes foram usados contos de Ernest Hemingway, e foram medidas a velocidade de leitura e de compreensão da história.

Ao todo, cada usuário levou uma média de 17 minutos e 20 segundos para ler uma história completa. Em todos os quatro formatos de leitura, os níveis de compreensão foram, praticamente, idênticos.

No entanto, ao analisar a velocidade, os usuários de um iPad lêem 6,2% mais lentamente do que em livro de papel, e 10,7% deles são mais lentos em um Kindle 2. O estudo não apresentou quaisquer estatísticas sobre o tempo de leitura para o monitor do PC.

Curiosamente, os resultados parecem mostrar que a leitura no iPad é significativamente mais rápida que em um Kindle 2, o que, segundo a empresa de análise, não é suficiente para influenciar o consumidor.

"A diferença entre os tempos de leitura de um iPad e um Kindle 2 é tão pequena que não seria uma razão para comprar este ou aquele produto", diz o estudo.

Independentemente da velocidade, os leitores digitais estão se tornando cada vez mais populares.

Em 2009, o comércio de livros digitais arrecadou 313 milhões, um crescimento de 176,6% em comparação a 2008, superando as vendas de audio books.

Em 2010, as vendas estão crescendo a uma taxa de 217,3% em comparação a 2009, segundo estimativas da Association of American Publishers, Associação de Editoras Americanas.

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