quinta-feira, 21 de julho de 2011

Brasileiros conquistam medalha em olimpíada de biologia em Taiwan


Evento reuniu 200 competidores de 56 nações.
Em umas das provas, competidores tiveram de retirar o nervo de um sapo.


Pablo Ivo (estudante) - Professor José Carlos (UERJ) - Mattheus Fernandes (estudante) - Pedro Oliveira (estudante) - Rafaell Lima (estudante).  (Foto: ANBIo/ Divulgação)Pedro Oliveira e  Rafael Lima (últimos da direita)
com demais integrantes da delegação brasileira
(Foto: ANBIo/ Divulgação)
Dois estudantes brasileiros conquistaram medalhas de bronze na 22ª Olimpíada Internacional de Biologia realizada, em Taipei, capital de Taiwan. Pedro Barbosa Oliveira, de 18 anos, e Rafael Lima, de 19 anos, ambos de Fortaleza, conseguiram se destacar entre os mais de 200 competidores de 56 nações. O evento terminou neste domingo (17).
A competição reuniu duas provas teóricas e quatro práticas envolvendo temas sobre biologia; ecologia e sistemática; botânica e genética e bioquímica. Todas as provas tiveram de ser executadas individualmente. Pedro Oliveira, um dos medalhistas, contou que entre as provas práticas, os competidores tiveram de retirar o nervo de um sapo, além de ter de identificar plantas, fazer lâminas e análise de cristais.

"A participação do Brasil foi boa na parte teórica, mas na prática não conseguimos manter o mesmo nível dos outros competidores porque ainda falta aparato nos colégios para treinarmos", disse Oliveira, que já conquistou medalha de bronze em uma olimpíada de biologia realizada no Peru.
Oliveira e Rafael Lima que também conquistou medalha de bronze fazem curso pré-vestibular em Fortaleza e pretendem ingressar no curso de medicina.
HistóricoCom o resultado deste ano, a equipe brasileira repetiu o desempenho obtido na olimpíada do ano passado (em Changwon, na Coréia do Sul). O país participa da competição desde 2005 e já conquistou cinco medalhas de bronze (uma em 2009, duas em 2010 e duas em 2011). No próximo ano, o evento científico acontecerá em Singapura.
 

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Filhas da Fortuna


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Escrito por Sebastião Barata   

Autora: Tara Hyland
Edição: Jul/2011
Páginas: 528
Editora: Porto Editora
As filhas de William Melville são herdeiras de um dos mais importantes impérios da moda.
Mas por detrás da fachada de glamour, cada uma delas esconde um segredo que ameaça lançar a discórdia no seio familiar.
Elizabeth, a filha mais velha, é uma mulher ambiciosa, cuja beleza e inteligência despertam a atenção de todos, excepto da pessoa que mais lhe importa: o pai.
Delicada e doce, Caitlin, a filha ilegítima, esforça-se por singrar num mundo de privilégios, mantendo-se fiel aos seus princípios.
Caprichosa e rebelde, Amber parece ter uma tendência natural para se envolver em situações desastrosas, mas é muito mais frágil do que parece.

O Que Se Leva Desta Vida

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Escrito por Sebastião Barata   

Subtítulo: Crónicas e estórias
Autora: Alice Vieira
Edição: Jul/2011
Páginas: 264
Editora: Casa das Letras
O que se leva desta vida? Bom, cada um sabe de si, mas nós sabemos o que o leitor pode levar deste livro! Dependendo dos casos e das histórias levará um sorriso nos lábios, uma lágrima no canto do olho, um grito de esperança, uma sonora gargalhada, um olhar cúmplice, um reviver de outros tempos ou um sentir do toque do futuro...

Opinião: Exame da OAB faz pensar se faculdades oferecem bom preparo


Nos dois últimos exames, cerca de 90% dos candidatos foram reprovados.
Prova é necessária para garantir qualidade dos profissionais.


Vivemos numa época em que o acesso a um curso superior tornou-se algo bastante acessível. Antigamente, esse era um privilégio de poucos, daqueles que realmente podiam se dedicar a um estudo, por terem tempo ou condições financeiras.
A necessidade de ir para o mercado de trabalho logo cedo impediu que muitos prosseguissem nos estudos. A profissão ou negócio do pai era uma opção razoável. Sem contar os preços das faculdades, bastante caras, o que dificultava ainda mais. Ser doutor era para poucos.
Entre esses doutores, uma área muito desejada era a de advocacia. Carreira importante, de respeito e que garantia um bom sustento à família.
Hoje, para muitos, fazer faculdade ainda não passa de um sonho, por vezes proibido. Para os que se permitem tê-lo, com um pouco de empenho e muita força de vontade, ter um curso superior tornou-se algo possível.
Ofertas não faltam. Houve um crescimento estrondoso do número de faculdades em nosso país. Isso, qualquer um pode perceber. Principalmente nos grandes centros – todo mundo mora perto de alguma.
Só para termos uma ideia, o número de cursos de direito cresceu 67% em oito anos no Brasil, com um total de 1.174. Os preços são os mais variados. Muitas vezes, as aulas são noturnas, permitindo que as pessoas trabalhem e estudem. Esse quadro é bastante interessante. Todos têm que ter a chance de estudar e de evoluir. De verdade.

No entanto, um crescimento tão grande deixa em dúvida a qualidade desses cursos. Não só o de direito, mas de todos eles. A pedagogia também tem muitas ofertas de faculdades.
Na área do direito, existe um ponto que parece garantir a qualidade. É o Exame de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para que o indivíduo formado em direito possa advogar, é necessário que passe nessa prova. Imagina-se que um recém-formado (aqueles que farão tal prova), mesmo tendo feito um bom curso, ainda terá muito que aprender com a profissão. O que vem com a prática.
Isso, porém, tem trazido uma preocupação. Nos dois últimos exames realizados pela OAB, cerca de 90% dos candidatos foram reprovados. As provas foram consideradas muito difíceis, inclusive por profissionais experientes. O que nos coloca a seguinte questão: ou as faculdades estão preparando muito mal seus alunos ou essa avaliação não está considerando o que realmente se aprende nelas (o que se espera, tenha um controle do MEC) e o que deve se esperar de um advogado recém-formado. Faculdade e exame parecem estar em dimensões diferentes.
E com isso, surgem os cursos preparatórios para a realização da prova. O que levanta outra questão: qual a utilidade de se fazer a faculdade, de se estudar cinco anos, se para realizar tal exame, é necessário fazer outro curso?
Ora, tudo acontece no mesmo território e, se supõe, com os mesmos parâmetros. Se não, teremos dois pesos e duas medidas.
É necessário fiscalizar e exigir um mínimo de preparo para se exercer a advocacia ou qualquer outra profissão. Função exercida pelo exame da OAB, que pode, inclusive, ajudar as faculdades a melhorar seus cursos. Sem se esquecer que estão avaliando recém-formados.
A manutenção da qualidade das faculdades é da competência do MEC, que por sua vez, deve ser mais criterioso na hora de abrir cursos superiores em cada esquina.
O que não dá é iludir o cidadão de que ele é um advogado, sem que ele realmente possa advogar ou ter condições para isso.
(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

Metalúrgico do ABC paulista trabalha menos e estuda mais, diz pesquisa


Segundo Dieese, aumento da escolaridade é 'expressivo' na região.
'Fábrica foi a porta, janela e paredes para o curso superior', diz metalúrgico


Linha de produção Volkswagen (Foto: Divulgação)Linha de produção da Volkswagen
(Foto: Divulgação)
Wellington Damasceno, 26 anos, passou seus cinco anos de faculdade de Direito - de 2004 a 2008 - dividido entre a sala de aula e o chão de fábrica. Em seu trajeto diário, percorria todo o ABC paulista. Morador de Santo André, acordava cedo para ir à faculdade em São Caetano, e à tarde seguia para a fábrica da Volkswagen em São Bernardo, onde trabalhava no turno das 15h à meia-noite como montador. "Meus colegas não acreditavam que eu conseguia fazer um horário desse. Na minha sala, a maioria dos alunos tinha o curso bancado pelos pais", diz.
O emprego na montadora, obtido por Damasceno como aprendiz aos 16 anos, depois de cursar mecânica no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), foi o que permitiu pagar a faculdade. "A fábrica foi a porta, a janela e as paredes para o acesso ao curso superior", brinca Dasmaceno. No último ano, quando a faculdade demandou mais horas de dedicação, ele teve de contar com a compreensão dos chefes para conseguir dispensas.
Damasceno faz parte da mudança apontada pela pesquisa realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que mostra um aumento expressivo da escolaridade dos metalúrgicos do ABC paulista nos últimos 15 anos. O estudo, que é o primeiro realizado desde 1994, será divulgado nesta quinta-feira (21) na sede do sindicato.
Quase metade dos 120,1 mil operários nas fábricas do ABC em 1994 sequer tinha completado o ensino fundamental. Apenas 10% tinham ingressado em um curso de ensino superior - 6% concluíram. Hoje, pouco mais de 18% já ingressaram na faculdade, sendo que 13% saíram com diploma - 112 operários possuem mestrado ou doutorado.
Por outro lado, a média de idade dos metalúrgicos aumentou. Quinze anos atrás, o equivalente a 70% do total de operários nas montadoras e fabricantes de autopeças e máquinas e equipamentos do ABC tinham entre 17 e 39 anos de idade. Cerca de 37%, hoje, têm mais de 40 anos de idade, sendo que 11% têm entre 50 e 64 anos de idade, quase o dobro do patamar registrado em 1994.
Além disso, é significativa a proporção de trabalhadores com dez anos ou mais no mesmo posto de trabalho - eles totalizavam, em dezembro de 2010, 30,8% dos metalúrgicos instalados no ABC paulista.
Com escolaridade mais alta e idade mais avançada, os salários na região são os mais elevados entre os metalúrgicos brasileiros, segundo o Dieese. Já tendo incorporado o ganho real de 4,5% nos rendimentos obtido pelo sindicato na campanha salarial do ano passado, o salário médio dos homens, que são 85,4% do total no ABC, é de R$ 3,4 mil - a média, no país, é de R$ 1,9 mil. Entre as mulheres, a média salarial é de R$ 2,3 mil, enquanto que a média no país é de R$ 1,4 mil. No entanto, a diferença entre os rendimentos de homens e mulheres é maior no ABC que no restante do país - 31,8% e 25%, respectivamente.
"Os salários são muito mais elevados, mas isso não representa um fardo para as companhias da região", diz Sergio Nobre, presidente do sindicato, "porque como o trabalhador tem especialização maior e está no setor há muitos anos, o ganho de produtividade que ele devolve à empresa é muito grande".
A jornada de trabalho é menor que outras categorias. Enquanto trabalhadores no setor de serviços em Recife, por exemplo, cumprem cargas próximas a 46 horas por semana, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o equivalente a 41,6% dos metalúrgicos do ABC trabalham 43 horas ou menos por semana - 55,4% do total cumpre a carga de trabalho prevista pela Constituição, de 44 horas semanais.
A comunicação entre os líderes sindicais e os metalúrgicos mudou "radicalmente" nos últimos anos, diz Nobre. De acordo com o sindicalista, o aumento da escolaridade é sentido pela direção do sindicato, que passou a ser mais pressionada pelas bases. "Antes, imprimíamos jornais com textos simples, sempre com informação facilitada, porque era preciso explicar o básico para a turma", afirma Nobre, "hoje, o trabalhador estuda mais, usa a internet, e se informa sozinho sobre outras categorias e outros sindicatos".
A maior escolarização também faz os trabalhadores mais críticos em relação ao seu ambiente de trabalho. "Minha rotina é colocar os equipamentos finais no veículo. É quase um robozinho. Muita gente aqui tem vontade de evoluir na carreira, estudar, e se não conseguir uma oportunidade interna de crescer, busca fora", diz Damasceno.
Ele herdou a função do pai metalúrgico, que trabalhou 19 anos na mesma fábrica. O teto salarial de um montador hoje é de R$ 3,6 mil, valor alto se comparado com o que um recém formado num curso superior pode encontrar no seu primeiro emprego. Com o rendimento de seu emprego na Volkswagen, Damasceno já comprou seu primeiro carro zero e, no ano passado, deu entrada no financiamento de um apartamento na planta.
Dois anos e meio depois de formado, com OAB em mãos, o jovem ainda não achou que vale a pena deixar a fábrica. "A dúvida sobre mudar de carreira sempre vem, fico de olho em concursos, mas não pretendo trabalhar como advogado." Damasceno está fazendo pós-graduação em direito trabalhista e pensa em ingressar futuramente na carreira acadêmica. "Foi a área que mais me interessou", diz o montador que hoje faz parte da comissão de fábrica e do coletivo de juventude do sindicato.

Formados na Bolívia são maioria em exame para revalidar diploma médico


Dos 601 candidatos, 320 foram alunos de universidades bolivianas.
MEC aplica primeira fase da prova em 28 de agosto.


Estudantes de universidades bolivianas são maioria entre os inscritos para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), segundo o Ministério da Educação. Dos 601 inscritos, 320 se formaram na Bolívia. Outros 146 fizeram faculdade em Cuba e 58 estudaram na Argentina. As inscrições reúnem estudantes de 29 países, brasileiros ou estrangeiros.

Segundo o MEC, entre os inscritos, há 17 graduados na Espanha, sete formados na Alemanha, quatro formados na Rússia e dois, nos Estados Unidos.
O Revalida tem duas etapas. A primeira é formada pela avaliação escrita, com a aplicação de duas provas: uma prova de tipo objetiva, composta por questões de múltipla escola, e a outra de tipo discursiva, composta por questões discursivas.
A segunda etapa é formada pela avaliação de habilidades clínicas, estruturada em um conjunto de dez estações, nas quais durante um intervalo de tempo determinado os examinandos deverão realizar tarefas específicas. As duas etapas são de caráter eliminatório.
A primeira etapa poderá ser realizada nas cidades de Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campo Grande e Brasília. A segunda etapa será realizada em Brasília.
A prova escrita objetiva e a prova escrita discursiva serão aplicadas em 28 de agosto. A prova escrita objetiva terá a duração de cinco horas, das 8h às 13h, horário oficial de Brasília. A prova escrita discursiva terá a duração de três horas, das 15h às 18h.
A prova de habilidades clínicas será aplicada, em Brasília, nas datas prováveis de 1º de outubro e 2 de outubro.
Na data provável de 20 de setembro, o Inep divulgará o resultado final de cada participante na primeira etapa, relativo às provas da avaliação escrita. O resultado final sai na data provável de 20 de outubro.
Após as provas, o Inep encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. No processo deste ano, 37 instituições federais, estaduais e municipais de educação superior aderiram ao exame e estão credenciadas a emitir certificado. O MEC estima que todo o processo deverá ser concluído até dezembro.

Mais duas creches são inauguradas com nome de vítimas de Realengo


Igor Moraes da Silva e Karine Lorraine de Oliveira foram homenageados.
Outras duas creches já levam o nome de vítimas da Tasso da Silveira.


Creche homenageia vítima de ataque em Realengo (Foto: Divulgação/ Sec. municipal de Educação)Aluna ferida no ataque, ao centro, participa de
inauguração de creche (Foto: Divulgação/ Sec.
municipal de Educação)
Mais duas creches com o nome de crianças assassinadas na tragédia da Escola municipal Tasso da Silveira foram inauguradas nesta quinta-feira (21), no Rio. O Espaço de Desenvolvimento Infantil  (EDI) Igor Moraes da Silva foi inaugurado na comunidade Mata Machado, no Alto da Boa Vista, na Zona Norte, e o EDI Karine Lorraine Chagas de Oliveira, em Honório Gurgel, no subúrbio.
A secretaria municipal de Educação, Cláudia Costin, acompanhou as cerimônias, além de parentes e amigos dos dois alunos homenageados.
A estudante Thayane Tavares, que ficou ferida no ataque e teve alta no dia 14 de junho, muito emocionada, também participou do evento. Ela chegou a correr o risco de ficar paraplégica, mas já recuperou a sensibilidade dos membros inferiores e consegue contrair os músculos de uma das pernas.
Em maio, a prefeitura homenageou a jovem Samira Pires Ribeiro ao inaugurar uma creche em Guaratiba, na Zona Oeste, com o nome aluna. A segunda creche, em homenagem a Ana Carolina Pacheco da Silva, foi inaugurada em junho na Cidade de Deus, também Zona Oeste.

O EDI Karine Lorraine vai atender 150 crianças na creche e outras 50 na pré-escola, enquanto que o EDI Igor Moraes tem 100 vagas para creche. Os dois espaços, que vão atender crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses, contam com salas de atividades, berçários, sala de primeiros atendimentos e brinquedoteca, com um acervo de livros específicos para a primeira infância.

Administração é curso com maior número de formados pelo ProUni


Foram 23 mil graduados na área de um total de 174 mil, segundo MEC.
Programa dá bolsas em instituições de ensino superior privadas desde 2004.


O curso de administração teve o maior número de formados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) desde sua criação, há seis anos, segundo o Ministério da Educação. Do total de 174,5 mil estudantes que fizeram faculdade com bolsa do programa, 23.429 fizeram administração. Há  464 mil bolsistas que estão na faculdade atualmente, de acordo com o ministério.

Os outros cursos que mais formaram pelo ProUni são: pedagogia (13.856), direito (11.263), enfermagem (7.737), ciências contábeis (7.454), educação física (5.822), gestão de recursos humanos (4.589), fisioterapia (3.785), ciências biológicas (3.355) e farmácia (2.876). No conjunto, os cursos de licenciatura formaram 40.514 jovens, segundo o MEC. Já no curso de medicina, o número de formados é de apenas 324, de acordo com o ministério.
No primeiro semestre deste ano, 1,04 milhão de estudantes concorreram a bolsas do ProUni. O ProUni distribui bolsas de estudo em instituições de educação superior privadas. São oferecidas bolsas integrais (100%) ou parciais (50%).
Entenda o ProUni
O que é ProUni?
O Programa Universidade para Todos prevê a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. O programa concede isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino que aderem ao ProUni.
Quando foi criado?
Em 2004.
Quem pode participar?
O programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos.
Como são as bolsas?
Podem ser integrais ou parciais (50%).
Como é feita a seleção?
Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Quantos já foram beneficiados?
Segundo o MEC, o ProUni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2010, 748 mil estudantes, sendo 70% com bolsas integrais.
Fonte: Ministério da Educação
Segundo semestre
Na segunda-feira (25), o Ministério da Educação divulga a terceira e última chamada do programa para vagas do segundo semestre deste ano. Os candidatos selecionados na terceira lista terão até o dia 29 para apresentar os documentos e fazer a matrícula.
Segundo o MEC, o programa teve 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos desta edição. Do total de vagas, 46.970 eram integrais e 45.137 eram parciais.
Ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma poderão manifestar interesse em entrar na lista de espera, segundo o MEC. O prazo para manifestação de interesse irá de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para oferecer bolsas ainda existentes.
Participantes
Para concorrer às bolsas neste ano, os candidatos tinham de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, ter atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e a redação) e ter nota superior a zero na redação.
Puderam se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. O estudante não pode ter nenhum curso superior. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral.
Professores da rede pública de ensino básico, que concorrem à bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

Federal de Pernambuco divulga lista de aprovados no vestibular


Matrículas devem ser feitas em 26 e 27 de julho.
Universidade também divulgou lista de espera.


A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou nesta quinta-feira (21) a lista de aprovados no vestibular 2011/2. Foram selecionados 310 candidatos para o Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE.
Também foi divulgada a lista de estudantes classificáveis, que vão aguardar a desistência de alguma candidato aprovado para garantir vaga.
Os aprovados devem se matricular entre os dias 26 e 27 de julho, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h, no corpo discente da UFPE de Recife. A primeira lista de remanejamento será divulgada em 29 de julho.
Para a matrícula é necessário apresentar cópia legível e autenticada dos seguintes documentos:
- identidade;
- título e quitação com o serviço eleitoral (dois turnos), para maiores de 18 (dezoito) anos, ou protocolo de cartório eleitoral;
- quitação com o serviço militar;
- certidão de Nascimento ou de casamento;
- CPF;
- histórico escolar e certidão de conclusão do ensino médio ou certidão de exame supletivo do ensino médio;
- comprovante de depósito em nome da Universidade Federal de Pernambuco, no valor de R$ 7 (sete reais), através de depósito no Banco do Brasil, na conta do Tesouro/União utilizando-se do código identificador nº 15308015233288322 e o número do CPF, referente ao manual acadêmico;
- ficha de dados cadastrais que se encontra no site da Covest;
- uma foto 3x4.

Administração é curso com maior número de formados pelo ProUni


Foram 23 mil graduados na área de um total de 174 mil, segundo MEC.
Programa dá bolsas em instituições de ensino superior privadas desde 2004.


O curso de administração teve o maior número de formados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) desde sua criação, há seis anos, segundo o Ministério da Educação. Do total de 174,5 mil estudantes que fizeram faculdade com bolsa do programa, 23.429 fizeram administração. Há  464 mil bolsistas que estão na faculdade atualmente, de acordo com o ministério.
saiba mais
Os outros cursos que mais formaram pelo ProUni são: pedagogia (13.856), direito (11.263), enfermagem (7.737), ciências contábeis (7.454), educação física (5.822), gestão de recursos humanos (4.589), fisioterapia (3.785), ciências biológicas (3.355) e farmácia (2.876). No conjunto, os cursos de licenciatura formaram 40.514 jovens, segundo o MEC. Já no curso de medicina, o número de formados é de apenas 324, de acordo com o ministério.
No primeiro semestre deste ano, 1,04 milhão de estudantes concorreram a bolsas do ProUni. O ProUni distribui bolsas de estudo em instituições de educação superior privadas. São oferecidas bolsas integrais (100%) ou parciais (50%).
Entenda o ProUni
O que é ProUni?
O Programa Universidade para Todos prevê a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. O programa concede isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino que aderem ao ProUni.
Quando foi criado?
Em 2004.
Quem pode participar?
O programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos.
Como são as bolsas?
Podem ser integrais ou parciais (50%).
Como é feita a seleção?
Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Quantos já foram beneficiados?
Segundo o MEC, o ProUni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2010, 748 mil estudantes, sendo 70% com bolsas integrais.
Fonte: Ministério da Educação
Segundo semestre
Na segunda-feira (25), o Ministério da Educação divulga a terceira e última chamada do programa para vagas do segundo semestre deste ano. Os candidatos selecionados na terceira lista terão até o dia 29 para apresentar os documentos e fazer a matrícula.
Segundo o MEC, o programa teve 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos desta edição. Do total de vagas, 46.970 eram integrais e 45.137 eram parciais.
Ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma poderão manifestar interesse em entrar na lista de espera, segundo o MEC. O prazo para manifestação de interesse irá de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para oferecer bolsas ainda existentes.
Participantes
Para concorrer às bolsas neste ano, os candidatos tinham de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, ter atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e a redação) e ter nota superior a zero na redação.
Puderam se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. O estudante não pode ter nenhum curso superior. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral.
Professores da rede pública de ensino básico, que concorrem à bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

CGU abre mais quatro processos para apurar denúncias nos Transportes


Processos investigam denúncias contra servidores afastados do Dnit.
Órgão tem sete investigações abertas após surgimento de denúncias.


A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou nota nesta quinta (21) na qual anuncia a abertura de mais quatro processos administrativos disciplinares para investigar denúncias de superfaturamento no Ministério dos Transportes e órgãos ligados à pasta. Com os novos procedimentos, já chega a sete o número de sindicâncias abertas na CGU.
“Os novos processos foram abertos entre o último dia 12 e hoje (21). Um deles apura denúncia relativa ao ex-diretor executivo do DNIT, João Henrique Sadok de Sá, envolvendo a contratação da Construtora Araújo Ltda, de propriedade da mulher dele, Ana Paula Batista Araújo, pelo Governo do Estado de Roraima, para execução de obras rodoviárias custeadas com recursos do DNIT”, registra a CGU na nota.
Segundo o órgão, antes do surgimento de denúncias contra a pasta dos Transportes, a CGU já coordenava 18 sindicâncias envolvendo a área dos transportes. “Um segundo processo apura irregularidades em diversas licitações com indícios de direcionamento para determinadas empresas, com suposto envolvimento do servidor Marcelino Augusto Santos Rosa”, relata a CGU.
Já o terceiro processo “cuja portaria foi assinada hoje”, diz a CGU, vai apurar possível superfaturamento em obras rodoviárias com uso do chamado jogo de planilhas e suposto envolvimento do coordenador de Construções Rodoviárias do DNIT, Luiz Munhoz Prosel.
O último dos quatro processos também instaurado nesta quinta vai “apurar as responsabilidades pela determinação de execução de serviços de pesagem de cargas sem cobertura contratual, pela empresa Engespro, envolvendo suposta participação do ex-coordenador geral de Operações Rodoviárias do DNIT, Luiz Cláudio Varejão”, relata a nota da CGU.
A CGU diz ainda apurar responsabilidade de Varejão, afastado recentemente do cargo comissionado, e Sadock pelo reconhecimento de dívida com o Consórcio Rodovida, sem comprovação de execução dos serviços.
Veja a íntegra da nota da CGU:
“CGU instaura sete novas investigações sobre denúncias na área dos transportes
Com mais quatro processos instaurados hoje (21), a Controladoria-Geral da União (CGU) já instaurou sete sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares em decorrência das denúncias veiculadas na imprensa nos últimos dias, dando conta de irregularidades no Ministério dos Transportes e em órgãos a ele diretamente vinculados. A essas apurações, somam-se outras 18 sindicâncias e PADs que já estavam instaurados pela CGU antes das denúncias envolvendo a área dos transportes.
Os novos processos foram abertos entre o último dia 12 e hoje (21). Um deles é um PAD que apura denúncia relativa ao ex-diretor executivo do DNIT, João Henrique Sadok de Sá, envolvendo a contratação da Construtora Araújo Ltda, de propriedade da mulher dele, Ana Paula Batista Araújo, pelo Governo do Estado de Roraima, para execução de obras rodoviárias custeadas com recursos do DNIT.
Um segundo PAD apura irregularidades em diversas licitações com indícios de direcionamento para determinadas empresas, com suposto envolvimento do servidor Marcelino Augusto Santos Rosa. Outro processo cuja portaria foi assinada hoje vai apurar possível superfaturamento em obras rodoviárias com uso do chamado jogo de planilhas e suposto envolvimento do coordenador de Construções Rodoviárias do DNIT, Luiz Munhoz Prosel.
Um quarto Processo Disciplinar também instaurado hoje vai apurar as responsabilidades pela determinação de execução de serviços de pesagem de cargas sem cobertura contratual, pela empresa Engespro, envolvendo suposta participação do ex-coordenador geral de Operações Rodoviárias do DNIT, Luiz Cláudio Varejão.
Também instaurado hoje, outro processo vai apurar responsabilidade de Varejão, afastado recentemente do cargo comissionado, e Sadock pelo reconhecimento de dívida com o Consórcio Rodovida, sem comprovação de execução dos serviços.
Já se acha em andamento também uma Sindicância Patrimonial aberta para apurar possível enriquecimento ilícito de Mauro Barbosa, ex-chefe de gabinete do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
Além disso, após entendimento mantido pelo Ministro Jorge Hage com o Ministro Paulo Sérgio Passos, dos Transportes, a CGU avocou a sindicância investigativa que havia sido instaurada no MT pelo ex-ministro Alfredo Nascimento. A avocação foi motivada pela conexão dos fatos objetos dessa sindicância com vários outros processos já instaurados pela Controladoria, além de levar em conta o nível hierárquico das autoridades envolvidas, o que, segundo o Decreto 5485/2005, recomenda seja conduzido pelo órgão central do sistema de correição e não pelo próprio órgão onde ocorreram os fatos.
Como a auditoria que a CGU vem realizando sobre licitações, contratos e obras envolvidos nas denúncias está apenas começando, outros processos disciplinares e sindicâncias ainda podem ser instaurados envolvendo outras pessoas.”

Ministério Público Federal em SP pede apuração sobre propina no PR


Procuradoria pede que Polícia Federal abra inquérito após denúncias.
Há suspeita de que integrantes do PR exigiriam R$ 300 mil de empresário.


O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF) requisitou nesta quinta-feira (21) a abertura de inquérito na Polícia Federal para apurar denúncia de cobrança de propina por parte de integrantes do Partido da República (PR). Em carta escrita a um empresário considerado “amigo”, o vereador Agnaldo Timóteo (PR-SP) pergunta: “você se lembra que os oportunistas do meu partido te exigiram R$ 300 mil mensais?”. No fim da carta, o vereador ainda cita o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Diz que se o empresário não o tivesse “peitado”, não teria perdido “a galinha com ovos de ouro”.
O empresário administrou, entre 2004 e 2010, a chamada Feira da Madrugada, que reúne milhares de ambulantes na região central da capital paulista. Ele é suspeito de receber dinheiro de forma ilegal dos comerciantes locais. Procurado pelo G1, Timóteo confirmou ser o autor da carta, escrita em papel timbrado da Câmara dos Deputados em 31 de março deste ano. “Ele (o empresário) estaria usando o terreno de maneira indevida, cobrando aluguéis de uma área que não era dele”, disse o vereador.
“Ele (o empresário) me disse que alguém do PR o havia procurado por um cidadão dizendo que era do meu partido e estava exigindo R$ 300 mil. Não tenho por que acreditar que ele pagava essa importância”, afirmou Timóteo, que ressaltou não saber quem seria o suposto representante do PR.
O G1 procurou integrantes do PR em Brasília e São Paulo, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso. Costa Neto também não foi localizado.
Timóteo, que disse estar “constrangido” com o vazamento da carta que tinha sido direcionada a um “amigo”, procurou eximir Costa Neto de qualquer envolvimento no caso da suposta propina de R$ 300 mil por mês. “O Valdemar não tem nada a ver com esse processo.” Segundo o vereador, o deputado federal ficou “muito bravo” ao saber que o empresário estava usando o terreno de maneira indevida.
Por este motivo, disse não ter ajudado o então administrador da Feira da Madrugada a renovar sua licença. A feira fica em uma área de espólio da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Desde o ano passado, a Prefeitura de São Paulo assumiu a administração do local.
Apuração
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) disse ter recebido as denúncias e as encaminhado ao Ministério Público Federal. De acordo com ele, Costa Neto tinha conhecimento do suposto esquema. “Entramos com a representação assim que recebemos a carta. Essa denúncia é muito contundente e foi avalizada por um integrante do próprio partido”, afirmou na noite desta quinta o político sobre a carta escrita por Timóteo.
O MPF se manifestou em uma rede social na internet sobre o caso, indicando na requisição à Polícia Federal a oitiva "com urgência" de Agnaldo Timóteo. Diz ainda que a carta do vereador “indica a prática, em tese, de crime contra a administração pública por membros do partido PR”.
O G1 não conseguiu falar com Valdemar da Costa Neto na noite desta quinta.

Exame da OAB fere a Constituição, diz parecer da procuradoria-geral


Subprocurador analisou recurso de bacharel contra o exame.
Prova da OAB é condição para exercer a profissão de advogado.


O subprocurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou, em parecer divulgado nesta quinta-feira (21), que o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) viola o princípio constitucional do direito ao trabalho e à liberdade de exercer uma profissão. A prova aplicada pela entidade é condição para que o bacharel em direito se torne advogado e atue na profissão.
“Não contém a Constituição mandamento explícito ou implícito de que uma profissão liberal, exercida em caráter privado, por mais relevante que seja, esteja sujeita a regime de ingresso por qualquer espécie de concurso público”, afirmou Janot no parecer.
A análise foi feita pelo subprocurador ao examinar o recurso ajuizado pelo bacharel em Direito João Antonio Volante, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele contesta a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que julgou legítima a aplicação da prova pela OAB. O caso será analisado pelo relator no STF, ministro Marco Aurélio Mello.
Para o representante do MPF, o exame da Ordem não garante que será feita a “seleção dos melhores advogados” e pode até ser entendido como reserva de mercado.
“O exame de ordem, visto sob esse ângulo, nada mais é do que um teste de qualificação profissional para o exercício da advocacia daqueles que já possuem um diploma atestando esta mesma qualificação”.
Para o presidente interino da OAB, Alberto de Paula Machado, o parecer é uma fase preliminar do processo, a decisão definitiva vai ser tomada pelos ministros do Supremo. "A OAB reafirma que o exame é absolutamente constitucional. A opinião expressa no parecer retrata o pensamento de uma porção isolada do Ministério Público"
Machado rebateu o argumento do MPF de que a prova faria uma espécie de reserva de mercado entre os advogados selecionados pelo exame. O presidente da entidade lembra que o Brasil tem mais de 700 mil advogados em atuação. "Nós somos um dos maiores colégios do mundo, não há motivo para falar em reserva de mercado no Brasil".

terça-feira, 19 de julho de 2011

Selecionados na 2ª lista do ProUni têm até esta terça-feira para se matricular


Estudante deve apresentar documentos na instituição de ensino superior.
Terceira e última chamada do programa sai na segunda-feira (25).


Estudantes selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até esta terça-feira (19) para apresentar documentos e fazer matrícula nas instituições de ensino superior.
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Na segunda-feira (25), o Ministério da Educação divulga a terceira e última chamada do programa para vagas do segundo semestre deste ano. Os candidatos selecionados na terceira lista terão até o dia 29 para apresentar os documentos e fazer a matrícula.
Ao fim das três chamadas, os candidatos excluídos da pré-seleção ou pré-selecionados em cursos sem formação de turma poderão manifestar interesse em entrar na lista de espera, segundo o MEC. O prazo para manifestação de interesse irá de 6 a 8 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para oferecer bolsas ainda existentes.
Entenda o ProUni
O que é ProUni?
O Programa Universidade para Todos prevê a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. O programa concede isenção de alguns tributos àquelas instituições de ensino que aderem ao ProUni.
Quando foi criado?
Em 2004.
Quem pode participar?
O programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos.
Como são as bolsas?
Podem ser integrais ou parciais (50%).
Como é feita a seleção?
Os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Quantos já foram beneficiados?
Segundo o MEC, o ProUni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2010, 748 mil estudantes, sendo 70% com bolsas integrais.
Fonte: Ministério da Educação
O ProUni distribui bolsas de estudo em instituições de educação superior privadas. São oferecidas bolsas integrais (100%) ou parciais (50%). Segundo o MEC, o programa teve 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos desta edição. Do total de vagas, 46.970 eram integrais e 45.137 eram parciais.
Participantes
Para concorrer às bolsas, os candidatos tinham de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, ter atingido no mínimo 400 pontos na média das cinco notas do exame (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, e a redação) e ter nota superior a zero na redação.
Puderam se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. O estudante não pode ter nenhum curso superior. As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. Além de ter feito o Enem 2010 e ter alcançado a pontuação mínima, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular na condição de bolsista integral.
Professores da rede pública de ensino básico, que concorrem à bolsa em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola.

Greve de professores chega ao fim em Santa Catarina


Paralisação durou 62 dias.
Aulas voltaram ao normal nesta terça-feira (19).


Professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina suspenderam a greve que já durava 62 dias. A decisão foi tomada em assembleia na noite desta segunda-feira (18). O encontro reuniu cerca de quatro mil educadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina. A categoria tem 38 mil professores.
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Apesar do fim da paralisação, os educadores manterão o estado de greve por 120 dias. Segundo o sindicato, a coordenação tentará retomar negociação com o governo do estado para discutir as reivindicações dos professores relacionados ao plano de carreira.
A Secretaria da Educação do estado estabeleceu nesta terça-feira (19) as diretrizes gerais de reposição de aula. Segundo a secretaria, as aulas já voltaram nesta terça-feira e irão até 30 de dezembro. Haverá aulas também em alguns feriados. Os professores que apresentaram plano de reposição de aula receberão seus salários sem descontos pelos dias parados durante a greve, de acordo com a secretaria.
Segundo a secretária-geral do sindicato dos professores, Ana Julia Rodrigues, o sindicato pretende participar de reuniões com o governo para discutir mudanças no plano de carreira, para que educadores com graduação e pós-graduação, que são 75% da categoria, tenham maiores salários.
O governo aprovou projeto de lei que aumentou o piso salarial dos professores com ensino médio de R$ 609 para R$ 1.187, para jornada de 40 horas semanais. Junto com o aumento, aprovou a diminuição de valores extras pagos a quem tem graduação e pós-graduação.

Uefs divulga retificação de gabaritos de provas na Bahia


Foram feitas alterações nos gabaritos das provas de matemática e química.
Decisão foi tomada a partir de recursos dos candidatos.


Vestibular da UEFS (Foto: Divulgação/ Ascom) Provas foram feitas nos dias 10, 11 e 12 de julho
(Foto: Divulgação/ Ascom)
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) divulgou nesta terça-feira (19) retificações feitas no gabarito das provas do vestibular 2011.2. Foram feitas alterações nos gabaritos das provas de matemática (questão 41) e de Química (questão 32).
De acordo com informações da Uefs, a decisão foi tomada a partir de recursos feitos pelos candidatos e avaliação da universidade e da Consultec, empresa responsável pela elaboração das provas. Os candidatos podem acessar os gabaritos retificados no site da Uefs.
As provas foram realizadas nos dias 10, 11 e 12 de julho, em Feira de Santana, a 108 km de Salvador. O processo seletivo contou com 10.473 candidatos, que disputaram  861 vagas. Dos 23 cursos, os mais concorridos foram Direito (46,67% candidatos por vaga), Odontologia (38%) e Engenharia Civil (34%).

Confira lista de aprovados no 2º vestibular de 2011 da UnB


Aprovados devem fazer registro entre 22 e 25 de julho.
Aulas da universidade começam em 15 de agosto.


A Universidade de Brasília (UnB) divulgou nesta terça-feira (19) a lista de aprovados do segundo vestibular de 2011. Foram convocados 3.880 estudantes. A instituição ofereceu 4.016 vagas para 93 cursos dos quatro campi universidade. Veja aqui a lista dos aprovados. As aulas começam em 15 de agosto.
Estudantes procuram nomes na lista de aprovados da Universidade de Brasília no Teatro de Arena da UnB na tarde desta terça-feira (19) (Foto: Jamila Tavares/G1)Estudantes procuram nomes na lista de aprovados da Universidade de Brasília no Teatro de Arena da UnB na tarde desta terça-feira (19) (Foto: Jamila Tavares/G1)
O registro dos aprovados em primeira chamada deve ser feito entre os dias 22 e 25 de julho de julho nos postos avançados da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA). Para os alunos dos cursos diurnos, o horário é das 8h30 às 11h e das 14h às 17h. Os aprovados nos cursos noturnos serão atendidos entre 14h e 20h. O registro dos candidatos selecionados em segunda chamada ocorre em 1º de agosto.
Os documentos necessários (com cópia autenticada) são histórico escolar, certificado de conclusão do ensino médio, CPF, identidade, título de eleitor, comprovante de votação das últimas eleições ou justificativa de não votação – para os maiores de 18 anos – e certificado de reservista ou de alistamento militar, para os homens.
Os candidatos selecionados para os cursos que exigem certificação de habilidade específica deverão apresentar o certificado dentro do período de validade, emitido pelo Cespe/UnB.
Segundo a universidade, os aprovados devem procurar o coordenador do curso para a realização da pré-matrícula, que acontece entre 3 e 5 de agosto.
Alunas pintadas após confirmarem aprovação no vestibular da UnB; relação dos aprovados foi divulgada nesta terça (19) (Foto: Jamila Tavares/G1)Alunas pintadas após confirmarem aprovação no vestibular da UnB; relação dos aprovados foi divulgada nesta terça (19) (Foto: Jamila Tavares/G1)
Tinta e farinha
A comemoração dos aprovados no Teatro da Arena da UnB foi marcada por música, farinha, ovos e tinta. Um estande montado por um cursinho preparatório da cidade oferecia corte de cabelo gratuito aos aprovados (veja vídeo).  A bateria da Faculdade de Medicina animou os novos calouros. Celedome Pereira dos Santos, de 23 anos, era um dos mais animados dentro da roda de samba. Ele prestou dez vestibulares para o curso e já estava cursando engenharia civil  na UDF e ciências farmacêuticas na UnB. "Conciliava os cursos [da faculdade] com o cursinho. O conhecimento fica acumulado", afirmou.
Vestibular
As provas foram aplicadas nos dias 11 e 12 de junho, em Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga, todas no Distrito Federal. Também houve provas nas cidades de Formosa (GO), Goiânia (GO), Valparaíso (GO) e Uberlândia (MG).
Medicina foi o curso mais concorrido pelo sistema universal, com demanda de 81,45 candidatos por vaga. Em seguida, vêm direito diurno (23,67), engenharia civil (23,22), relações internacionais (15,60) e arquitetura e urbanismo (14,72).

MEC amplia oferta de bolsas de doutorado no exterior


Programa que prevê 2,8 mil bolsas este ano, deve passar 7 mil até 2014.
Bolsa tem modalidade sanduíche com parte dos estudos feito fora do país.


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação vai duplicar a oferta de bolsas de estudos para estágio fora do país por meio do Programa Institucional de Bolsas de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE).
Para 2011, a Capes prevê a oferta de 2,8 mil bolsas de doutorado na modalidade sanduíche (programa parcialmente realizado em outra instituição de ensino, brasileira ou estrangeira). Há a expectativa de chegar a 7.669 bolsas em 2014.
Com o novo programa, cursos de doutorado com notas entre 3 e 7 na avaliação da Capes podem se candidatar a receber duas cotas de bolsas, o que representa 12 meses de estudo. Cada cota pode ser usada por até três estudantes, em um período mínimo de quatro meses. Antes, apenas os cursos com nota acima de 5 recebiam uma só cota.
Para fazer a inscrição, o aluno de curso de doutorado habilitado deve reunir a documentação necessária para a seleção prévia na instituição de ensino superior e encaminhá-la ao coordenador do programa de pós-graduação, que designará uma comissão para análise das propostas e escolha dos candidatos aptos a participar. Uma vez declarado apto, o candidato fará a inscrição na página eletrônica da Capes.
 


Fatec-SP divulga lista de aprovados no vestibular


Matrículas de convocados devem ser feitas nesta quarta-feira (20).
Segunda lista com novos classificados será divulgada na quinta-feira (21).


As Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo divulgaram, nesta terça-feira (19), a primeira lista de convocados do vestibular para o segundo semestre de 2011 (veja link no saiba mais). De acordo com a instituição, a segunda lista com novos classificados será divulgada na quinta-feira (21).
Ao todo, 39.377 candidatos disputaram as 10.860 vagas, distribuídas por 60 cursos de graduação tecnológica em 51 unidades. O curso com maior índice de candidato/vaga é o de análise e desenvolvimento de sistemas, no período da noite, oferecido na Fatec Carapicuíba, com 13,65 candidatos por vaga, segundo a Fatec.
Os aprovados devem efetuar suas matrículas na secretaria da Fatec onde pretendem estudar, no horário determinado pela unidade de ensino nesta quarta-feira (20). Perderá direito à vaga quem não fizer a matrícula na data determinada ou deixar de apresentar os documentos exigidos.
Mais informações podem ser obtidas no site do vestibular e no site do Centro Paula Souza, ou ainda pelos telefones (11) 3471-4103 e 0800-596-9696.

domingo, 17 de julho de 2011

Confira dicas para se sair bem no Exame de Ordem da OAB


Além de conhecimento aprofundado de leis, candidato deve treinar escrita.
Próxima prova tem primeira fase marcada para 17 de julho.


Candidatos chegam à exame da OAB em Belo Horizonte no domingo (11) (Foto: Frederico Haikal/Hoje em Dia/AE)Candidatos chegam para fazer exame da OAB em
Belo Horizonte
(Foto: Frederico Haikal/Hoje em Dia/AE)
Professores de cursos preparatórios para o Exame de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) dão dicas para se dar bem na prova. A primeira fase do próximo exame está marcada para 17 de julho, das 14h às 19h. A segunda fase está prevista para 21 de agosto. O último exame, realizado em dezembro de 2010, reprovou 88% dos 104.126 participantes. Apenas 12.534 candidatos foram aprovados.
A prova tem duas fases. Na primeira, cairão 80 questões de múltipla escolha. Eram cem até o último exame. Segundo o edital, caem nessa prova disciplinas do eixo de formação profissional, de direitos humanos, do Estatuto da Advocacia e da OAB e seu Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina. É preciso acertar 50% da prova para ir à segunda fase.
A segunda etapa, ou prova prático-profissional, terá uma peça profissional, como petições, mandados de segurança e recursos, e quatro questões sobre a área escolhida pelo aluno. As áreas podem ser: tributária, penal, civil, constitucional, administrativo, trabalho ou empresarial.
Segundo o jurista e fundador da rede de ensino LFG, Luiz Flávio Gomes, há faculdades ruins, como aponta a OAB, mas há também candidatos que não estudam. “Tem professor que não prepara a aula. Não tem qualificação. A prova é complexa, é difícil, mas tem que estudar.”
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De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do curso Marcato, é natural que parte dos candidatos não passe de primeira pelo nervosismo ou pelo primeiro contato com a prova. Já aqueles que tentaram muitas vezes e não conseguiram devem redobrar os estudos. “Se fez várias vezes e não passou, é porque falta base mínima.”
Favorável à existência do exame da OAB, Gomes diz ainda que as provas precisam ser bem feitas. “As últimas foram problemáticas." Participantes do último exame reclamaram de questões mal formuladas e da falta de questões sobre direitos humanos. Para a OAB e a Fundação Getulio Vargas (FGV), que elabora a prova, as questões foram formuladas conforme as regras. “As questões precisam ser mais claras, objetivas, para que não permitam dois entendimentos”, afirmou Gomes.
Segundo o professor responsável por pesquisa do curso Marcato, Maicon Zambrini, a maioria dos alunos tem mais facilidade com as áreas principais, como civil e processo civil e penal e processo penal, e mais dificuldade com outras áreas, como direitos humanos, direito internacional e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Quando dão de cara com questões sobre esses assuntos, não sabem.”
Veja dicas:
- Antes da prova, mantenha-se atualizado sobre todas as mudanças na legislação. “O direito muda todo dia”, disse Gomes. Alterações recentes em leis e jurisprudências podem cair na próxima prova
- Se fizer faculdade ou curso preparatório, dedique ao menos mais duas a três horas todos os dias para estudar em casa
- Faça simulados com provas anteriores. Há exames e gabaritos no site da FGV, responsável atual pela elaboração do exame, e no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB), que era o antigo responsável pela prova
- Faça resumos do que leu e indicações de capítulos de livros e de autores lidos, além de códigos e da Constituição. “A síntese é um sinal de que conseguiu compreender o que leu. Depois não precisa ler tudo de novo, mas se valer das anotações. É importante colocar a fonte”, disse Marcato
- Estude o direito material e o direito processual de forma conjugada, como direito penal e processo penal ou direito civil e processo civil. “Não adianta saber o que é divórcio se não souber realizar o divórcio diante do juízo. Tem que saber aliar”, disse Marcato. “É preciso compreender a relação de artigos com artigos e de artigos com a Constituição”, afirmou Gomes
- Estude a Constituição. “É fundamental em qualquer área o conhecimento do direito constitucional”, disse Marcato
- Dê atenção especial ao estudo de ética e direitos humanos. O exame prevê que 15%, ou seja, doze questões da prova sejam sobre isso
- Dedique-se ao estudo da área que escolher para a segunda fase. “Se a preferência é penal, tem que estudar bastante. As provas de hoje não são mais estritamente teóricas. Agora envolvem o dia a dia profissional com exigência de soluções”, disse o professor Marcato
- Treine redação, escrevendo peças práticas, como petições, habeas corpus, mandados de segurança e recursos. “Muitos não passam porque não sabem concatenar ideias, redigir textos. Exercite a capacidade de condensação de ideias, mas também de expressão”, disse o professor Marcato
- Estude português. Erros de gramática dificultam a exposição de ideias e descontam pontos nas questões discursivas. Se necessário, participe de cursos de redação forense e de gramática. “A única ferramenta do jurista é a palavra escrita e falada, por isso é preciso ter capacidade de comunicação”, afirmou Marcato
- Peça a um professor ou a um profissional da área para que leia seus textos e corrija erros jurídicos e de português
- Antes e durante a prova procure manter o equilíbrio emocional. Faça exercícios de respiração para controlar a ansiedade e acredite que é possível passar
- Controle o tempo. Responda as questões mais fáceis primeiro e deixe 30 minutos das cinco horas de prova para passar as respostas ao gabarito. Segundo Gomes, a diminuição da quantidade de questões na primeira fase pode fazer com que a complexidade aumente

Aprovados contam como se prepararam para o exame da OAB


Advogada apostou em 'intensivão' em curso preparatório.
Próximo exame terá primeira fase em 17 de julho.


Aprovados nos últimos exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contam como se prepararam para passar na prova. O último exame, realizado em dezembro de 2010, reprovou 88% dos 104.126 participantes. Apenas 12.534 candidatos foram aprovados. A prova anterior teve índice de reprovação parecido.
saiba mais
A primeira fase do próximo exame está marcada para 17 de julho, das 14h às 19h. A segunda fase está prevista para 21 de agosto. Na primeira, cairão 80 questões de múltipla escolha. Eram cem até o último exame. Segundo o edital, caem nessa prova disciplinas do eixo de formação profissional, de direitos humanos, do Estatuto da Advocacia e da OAB e seu Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina. É preciso acertar 50% da prova para ir à segunda fase.
A segunda etapa, ou prova prático-profissional, terá uma peça profissional, como petições, mandados de segurança e recursos, e quatro questões sobre a área escolhida pelo aluno. As áreas podem ser: tributária, penal, civil, constitucional, administrativo, trabalho ou empresarial. O candidato deve tirar no mínimo seis, da nota que vai até dez, para passar. A Fundação Getulio Vargas (FGV) é responsável pela elaboração e aplicação do exame.
Veja histórias de jovens aprovados:
Vanessa Antunes Kuhlmann, que passou na segunda tentativa no exame da OAB (Foto: Arquivo pessoal)Vanessa Antunes Kuhlmann, que passou na
segunda tentativa no exame da OAB
(Foto: Arquivo pessoal)
Intensivão
A advogada Vanessa Antunes Kuhlmann, de 25 anos, fez o primeiro Exame de Ordem no final de 2009, quando estava no último semestre da faculdade. Não passou. “Estava finalizando o curso e não deu para estudar muito”, disse. Tentou novamente no primeiro semestre de 2010. O resultado saiu em agosto do ano passado. Passou. “É uma sensação indescritível ver o seu nome na lista. A vida se divide entre antes e depois da OAB.”
Para se preparar, começou um “intensivão” em um curso preparatório um mês antes da primeira fase. As aulas incluíam apanhados de todas as matérias e resolução de questões dos últimos exames. Trabalhava durante o dia e à noite ia assistir às aulas. Em casa, estudava e escrevia peças processuais para serem corrigidas pelos professores.
Fez a primeira fase em quatro das cinco horas disponíveis. “Era muito cheia de pegadinhas, de rodapé de leis, coisas muito específicas”, disse Vanessa. Mesmo assim, saiu confiante. Acertou 53 das cem questões.
Para a segunda fase, escolheu a área de direito do trabalho, que é a que mais gosta. Treinou muita escrita. “Você tem que saber escrever de forma clara”, afirmou Vanessa, que trabalha em uma instituição financeira em São Paulo, onde aplica, principalmente, o direito civil. Tirou 7,1. A nota máxima é dez.
Ex-aluna da Universidade São Francisco (USF), Vanessa disse achar que a faculdade prepara mais os alunos para a vida prática e menos para o exame da OAB. A monografia e as práticas jurídicas, obrigatórias no último ano do curso, também afastam o estudante da teoria exigida no exame, segundo a advogada. “Por isso decidi fazer curso preparatório. Lá, o foco era só para a prova. Eu fazia questão de ir a plantões e tirar todas as dúvidas que apareciam.”
Dedicação
Bruno Santana, de 25 anos, ainda nem saiu da faculdade e já foi aprovado pelo exame da Ordem dos Advogados do Brasil. O mineiro, que mora em Belo Horizonte, diz que a dedicação do aluno é um dos pontos fundamentais para conseguir ser admitido na OAB-MG.
“Ainda nem formei, estou no 10º período. Se não me engano, pode fazer (a prova) no nono e no décimo período. Com o certificado de aprovação no exame da Ordem dos Advogados, e os outros requisitos, como formatura, colação de grau, idoneidade moral, e outros, aí sim, você tem o direito a ser habilitado nos quadros da OAB”, explicou.
Santana contou como se preparou para as duas etapas do exame. “Na primeira etapa, estudei por conta própria. Tirei 70, e o mínimo era 50. Fiz um mês de cursinho para a segunda etapa. Nesta prova, você escolhe uma das disciplinas e faz a segunda etapa segundo essa matéria escolhida na inscrição. Eu fiz sobre Direito Penal. Tirei 8,75 em 10", contou.
O formando em direito considera ser bem mais difícil passar na prova se o aluno não se dedicar. “A faculdade é importante, mas, na minha opinião, o aluno tem que ter disciplina. Ele não pode achar que a faculdade vai ser suficiente. O aluno tem que se dedicar”, ensina o recém-aprovado.
Vencer o nervosismoCarolina Trautwein, de 24 anos, do Paraná, foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na segunda tentativa. Ela contou ao G1 que, além da dificuldade da prova, o nervosismo foi outro fator a ser vencido para ingressar na Ordem.
“Quando eu passei, quase não acreditei. Eu tinha muito medo de olhar a lista e não ver o meu nome”, disse Carolina. Ela conta que, após a reprovação no primeiro teste, foi difícil voltar a estudar. “Eu sentia vergonha de entrar no cursinho”, lembrou.
Para ser aprovada, a receita foi o estudo. Carolina fez cursinho para a primeira e para a segunda fase do exame, além de rever toda a matéria em casa. “Eu trabalhava durante o dia, saía às 17h do trabalho, estudava até as 19h e assistia as aulas até as 22h30. Além das aulas sábado de manhã”, conta.
Carolina acredita que o cursinho foi necessário para a aprovação, já que a faculdade não preparou adequadamente para o exame. “A faculdade vê muita doutrina, mas na prova da Ordem eles pedem a letra da lei”, explicou.
Toda a dedicação foi recompensada, e, segundo Carolina, é a receita para quem vai tentar os próximos exames. “Vai ter que sentar, estudar, perder final de semana”, sentencia.