Medida havia sido adotava por pressão da corrente ultraconservadora.
Divisão provocou debate na imprensa e no meio político.
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, ordenou o fim imediato da separação entre mulheres e homens que certas universidades começavam a estabelecer, informou nesta quarta-feira (6) a agência oficial Irna.
"Tomei conhecimento de que em algumas universidades foram organizadas classes não mistas, sem levar em consideração as consequências desta decisão. É necessário impedir imediatamente estas ações superficiais e não científicas", escreveu o presidente em uma carta aos ministros da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, Kamran Daneshju, e da Saúde, Marzieh Vahid Dastjerdi.
Nos últimos meses, a corrente religiosa ultraconservadora que domina o regime iraniano iniciou uma campanha a favor do fim do caráter misto das turmas nas universidades, provocando um grande debate na imprensa e na classe política.
Na terça-feira, Daneshju afirmou que seu ministério não planeja uma separação de sexos nas turmas e rejeitou a ideia de "segregação sexual".
Ele recordou que alunos e alunas devem apenas sentar em filas separadas nas aulas das universidades.
"Somos contrários à mistura entre homens e mulheres à maneira ocidental, mas ninguém é contra a aquisição de conhecimento pelos estudantes", disse.
O número de estudantes universitários iranianos aumentou consideravelmente desde a revolução islâmica de 1979.
Segundo a imprensa, há uma década o ensino superior do Irã tem mais mulheres que homens entre os 3,5 milhões de estudantes. O acesso às universidades é obtido por concurso nacional.
No início das aulas em 2011, as mulheres representavam 60% dos estudantes no primeiro ano universitário.
"Tomei conhecimento de que em algumas universidades foram organizadas classes não mistas, sem levar em consideração as consequências desta decisão. É necessário impedir imediatamente estas ações superficiais e não científicas", escreveu o presidente em uma carta aos ministros da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, Kamran Daneshju, e da Saúde, Marzieh Vahid Dastjerdi.
Nos últimos meses, a corrente religiosa ultraconservadora que domina o regime iraniano iniciou uma campanha a favor do fim do caráter misto das turmas nas universidades, provocando um grande debate na imprensa e na classe política.
Na terça-feira, Daneshju afirmou que seu ministério não planeja uma separação de sexos nas turmas e rejeitou a ideia de "segregação sexual".
Ele recordou que alunos e alunas devem apenas sentar em filas separadas nas aulas das universidades.
"Somos contrários à mistura entre homens e mulheres à maneira ocidental, mas ninguém é contra a aquisição de conhecimento pelos estudantes", disse.
O número de estudantes universitários iranianos aumentou consideravelmente desde a revolução islâmica de 1979.
Segundo a imprensa, há uma década o ensino superior do Irã tem mais mulheres que homens entre os 3,5 milhões de estudantes. O acesso às universidades é obtido por concurso nacional.
No início das aulas em 2011, as mulheres representavam 60% dos estudantes no primeiro ano universitário.
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